quinta-feira, 26 de julho de 2012

Especial: Mistérios da bruxaria - Os lados da magia...



San la muerte ou senhor da morte, santa morte, é um santo considerado pagão, que nasceu no Paraguai, e depois se espalhou especialmente, pelo nordeste da Argentina, e também em algumas partes do Brasil.Um santo que gera muito amor e principalmente controvérsias.A história diz que este, era um ser poderoso que dava tudo o que era pedido e tinha dois lados, um bom e um ruim,as primeiras imagens foram feitas com seus ossos e seu poder se tornou mais intenso.O bruxo devoto ao santo, esculpe as imagens em madeira ou ossos como forma de devoção, e os futuros iniciados carregam ao lado esquerdo das costas, em direção ao coração, uma pequena imagem inserida em sua pele,alguns devotos chegam a ações extremas, como dar o sangue para conseguir a concessão dos pedidos.Segundo a lenda, essa entidade é capaz de matar o seu seguidor quando o mesmo não cumpri o que prometeu a ele, pessoas dizem que a imagem inserida na pele, protege o devoto de balas perdidas e facadas.O santo é considerado pagão por que a igreja não o reconheceu como santo, não é novidade, afinal sua história é realmente misteriosa.Fé, conceituada como a atitude de todo o ser dirigidas a uma pessoa, ideia ou divino, tem um caráter absoluto. É por isso que mais questionável que implica a crença ou a devoção a Santa Morte, que deve ser respeitado como qualquer outro.

A ignorância leva à rejeição, conhecer e aprender é a melhor maneira de respeitar os atos de fé dos outros. A veneração da Morte St., é um deles. Embora controverso, o fato de convicção e dedicação que merece reconhecimento como tal.



quarta-feira, 25 de julho de 2012

terça-feira, 24 de julho de 2012

Dica de Livro! Pagnus - Simone O. Marques


SINOPSE: Portugal, 1673. Duas mulheres celtas e um bebê recém-nascido enfrentam a perseguição da Igreja contra hereges pagãos. Obrigadas a deixar sua aldeia, ajudadas por um jovem cristão, partem em busca de um lugar onde possam cultuar seus deuses livremente. Em meio a sua fuga descobrem que a Grande Mãe tem uma missão para eles e que os levará a lugares inesperados e a uma desconhecida Terra Nova. 

A Mágia das Pedras e Cristais : Madrepérola


As Bruxas na Europa utilizam mais a Madrepérola do que o próprio cristal.
A madrepérola reveste o interior de diversas conchas, sendo assim, produzidas em águas do mar, acumulam energias especiais.
A energia e o poder de uma madrepérola se ativa facilmente no contato com a água, acelerando o resultado na magia.
A madrepérola pode refletir frequências diferentes da luz de acordo com a maneira como é iluminada, de modo que pode apresentar cores variadas, que vão do rosa, ao azul, verde e amarelo, e várias outras tonalidades.
A tradição das Bruxas europeias consiste em ter no altar uma madrepérola para que nunca falte prosperidade em qualquer que seja a magia realizada.

Características da Madrepérola;

Energia – Receptiva.
Planetas – Lua, Netuno.
Elementos – Água, Akasha (Energia Universal).
Metal associado – Prata.
Poderes: proteção, Riqueza.

A pérola é o interior, brilhante e opaco, de vários moluscos marinhos.
Embora não seja uma pedra é tratada assim por causa de seu longo uso em magia.
A joia da pérola tem sido usada em rituais ao longo dos séculos.
As conchas eram o meio de troca (dinheiro) em muitas partes do mundo onde metais eram escassos ou em falta, como na Polinésia.
Uma vez que a substância é produzida por um ser vivo, que é um esqueleto externo, ou concha, está associado com o quinto elemento, Akasha.
Nácar é esotericamente ligado ao oceano, à profundidade e ao movimento.
A pérola é colocada em recém-nascidos para protegê-los contra os perigos da sua nova existência.
É também uma substância boa para usar em feitiços para dinheiro, abundância e riqueza.

sábado, 21 de julho de 2012

Um pouquinho dos Deuses : Osiris


Osíris é, miticamente, a primeira de todas as múmias, dando assim justificativa à prática do embalsamamento. Ísis, sua esposa-irmã, opõe-se à catástrofe da sua morte com a prática da magia, o recurso da mumificação e a milagrosa concepção de Hórus. A lenda não nos chegou através de documentos egípcios, a não ser por fragmentos textuais, vinhetas e algumas cenas em tumbas, mas já relacionadas às exéquias de alguma personagem.
Quem nos revela Osíris é Plutarco, da Queronéia, nascido por volta da primeira metade do século I d.C. Essa lenda, mais que qualquer outra, exerceu uma enorme influência no espírito egípcio.
Fica claro para os estudiosos do Egito, a antiguidade do culto a Osíris que tomou a importância no Médio Império quando foi explicitamente refletido nas práticas funerárias, independentemente do culto ao próprio deus em templos específicos.
, o deus-sol, descobrindo que Nut, a senhora dos céus, estivera em companhia de Geb, a terra, lança sobre ela um castigo pelo qual a deusa não poderia procriar em nenhum mês ou ano. O deus Thot, também apaixonado por Nut, em um jogo com a lua ganhou-lhe a sétima parte de cada uma de suas luminárias.
Juntando essas partes, que formavam ao todo cinco dias, acrescentou-as aos trezentos e sessenta dias do ano. Dessa forma Nut pode gerar filhos. No primeiro dia nasceu Osíris; no segundo Hórus (o velho); no terceiro Seth; no quarto Ísis; e no quinto diaNéftis. Seth casou-se com Néftis e Osíris com Ísis.
Osíris dedicou-se a civilizar seus súditos, desviando-os do seu antigo estilo de vida nômade, indigente e bárbaro.
Ensinou-os a cultivar a terra e a aproveitar da melhor maneira os seus frutos; ensinou-os a trabalhar com os metais e a fazer armas para defenderem-se das feras; convenceu-os a viver em comunidade e a fundar cidades; deu-lhes um conjunto de leis para que por elas o povo regulasse sua conduta e instruiu-os na reverência e adoração aos deuses.
Ísis, a irmã-esposa de Osíris, curava as doenças dos homens e expulsava os espíritos malignos com magia; fundou a família; ensinou os homens a fazer pão e às mulheres todas as artes femininas. Osíris decidiu levar esses conhecimentos ao resto do mundo e confiou a regência do seu trono a Ísis. Durante a ausência de Osíris, seu irmão Seth tentou apossar-se do trono, mas foi frustrado em suas intenções por Ísis.
Osíris regressou de sua viagem, concluída com êxito, e Seth armou nova trama: tirou as medidas do corpo de irmão, em segredo, e mandou fazer uma bela arca, adornada e realçada com pedras. Deu uma festa em comemoração ao retorno de Osíris e propôs que presentearia com a arca a quem nela entrasse e a ocupasse com o próprio corpo. Todos os convidados entraram na arca mas ela sempre resultava grande. Chegou a vez de Osíris cujo corpo, de grande estatura, adaptou-se perfeitamente à arca. Seth e seus cúmplices fecharam a arca lacrando-a e lançando-a no rio Nilo.
"O dia do assassinato de Osíris foi o 17º do mês de Háthor (novembro) quando o sol estava na constelação de escorpião. De acordo com alguns, Osíris estava no 28º ano de seu reinado e, de acordo com outros, no 28º ano de idade.
Quando a notícia do assassinato alcançou Ísis, que estava na cidade de Coptos, ela imediatamente cortou uma das mechas dos seus cabelos, colocou roupa de luto e vagou pelo país em estado perturbado procurando a caixa que continha o corpo de seu marido".(1)
Sete escorpiões escoltavam a deusa que chegou à cidade de Pa-Sin em trapos e esgotada. Daquele jeito, e com tão ameaçadora comitiva, não encontrou quem a hospedasse. Uma mulher fechou-lhe a porta no rosto. Osescorpiões, vingando o insulto à deusa, injetaram seu veneno em sua dirigente Tefen que entrou na casa da mulher, encontrou o seu filho e picou-o.

O veneno era tão poderoso que a casa foi envolvida em chamas. Uma outra mulher, de nome Taha, apiedou-se da deusa e a acolheu. Aquela outra, de nome Usa, não encontrou água para apagar o incêndio e correu em desespero com o filho nos braços.
Ninguém a socorreu, mas a deusa Ísis acabou por ter pena dela e fez com que uma chuva apagasse o incêndio. Ordenou, também, que o veneno saísse da criança. Usa, reconhecendo a deusa, implorou-lhe perdão e ofereceu presentes a Ísis.
Ísis continuou a sua busca e soube, por algumas crianças que brincavam à margem do rio, que a caixa procurada havia passado por ali em direção ao mar.

"Nesse meio tempo as ondas carregaram a caixa para a costa da Síria e a lançaram em Biblos, e tão rápido repousou sobre a terra, uma grande árvore (Erica) brotou de repente, desenvolvendo-se toda em torno da caixa, cercando-a por todos os lados".








Lugares Mágicos: Stonehenge


O Stonehenge é uma estrutura composta, formada por círculos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase cinqüenta toneladas.
Denominado pelos Saxões  de "hanging stones" (pedras suspensas) e referido em escritos medievais como "dança dos gigantes", existem diversas lendas e mitos acerca da sua construção, creditada a diversos povos da Antiquidade.
Uma das opiniões mais populares foi a de John Aubrey No Século xvIII, antes do desenvolvimento dos métodos de datação arqueólogos e da pesquisa histórica, foi quem primeiro associou este monumento, e outras estruturas megalíticas na Europa, aos antigosDruidas. Esta idéia, e uma série de falsas noções relacionadas, difundiram-se na cultura popular do século XVII, mantendo-se até aos dias atuais.
Na realidade, os Druidas só apareceram na Grâ-Bretanha após 300 A. C., mais de 1500 anos após os últimos círculos de pedra terem sido erguidos. Algumas evidências, entretanto, sugerem que os Druidas encontraram os círculos de pedra e os utilizaram com fins religiosos.
Outros autores sugeriram que os monumentos megalíticos foram erguidos pelos Romanos, embora esta idéia seja ainda mais improvável, uma vez que os Romanos só ocuparam as Ilhas Britanicas após 43, quase dois mil anos após a construção do monumento.
Somente com o desenvolvimento do método de datação a partir do Carbono - 14 estabeleceram-se datas aproximadas para os círculos de pedra. Durante décadas não foram formuladas explicações plausíveis para a função dos círculos, além das suposições de que se destinavam a rituais e sacrifícios.
O mais famoso monumento da pré-história pode ter sido um centro de cura, para onde iam peregrinos há mais de 4.500 anos. A afirmação é de um grupo de arqueólogos que trabalha, desde o começo do mês, nas primeiras escavações em mais de 40 anos no monumento. O grupo acredita ter encontrado indícios que podem, finalmente, explicar os mistérios da construção de blocos de pedra. A equipe descobriu um encaixe que, no passado, abrigou as chamadas pedras azuis, rochas vulcânicas de tom azulado, a maioria já desaparecida, que formava a primeira estrutura construída no monumento. Eles acreditam que as pedras azuis podem confirmar a tese de que Stonehenge era um local onde as pessoas iam em busca de cura.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Artes Divinatórias : Runas


Contam as antigas lendas vikings que os deuses moravam em Asgard, um lugar localizado no topo de Yggdrasill, a Árvore que sustenta os nove mundos. Nesta árvore, o deus Odin conheceu a sua maior provação e descobriu o mistério da sabedoria: as Runas. Alguns versos do Edda Maior, um livro de poemas compostos entre os séculos IX e XIII, contam esta aventura de Odin em algumas de suas estrofes:
"Sei que fiquei pendurado naquela árvore fustigada pelo vento,
Lá balancei por nove longas noites,
Ferido por minha própria lâmina, sacrificado a Odin,
Eu em oferenda a mim mesmo:
Amarrado à árvore
De raízes desconhecidas.
Ninguém me deu pão,
Ninguém me deu de beber.
Meus olhos se voltaram para as mais entranháveis profundezas,
Até que vi as Runas.
Com um grito ensurdecedor peguei-as,
E, então, tão fraco estava que caí.
Ganhei bem-estar
E sabedoria também.
Uma palavra, e depois a seguinte,
Conduziram-me à terceira,
De um feito para outro feito."
Esta é a criação mítica das Runas, na qual o sacrifício de Odin (que logo depois foi ressuscitado por magia) trouxe para a humanidade essa escrita alfabética antiga, cujas letras possuem nomes significativos e sons também significativos, e que ainda são utilizadas na poesia, nas inscrições e nas adivinhações, mas que nunca chegaram a ser uma língua falada.
 ☼Kamila☼